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Recebemos o convite para bater um papo com a Vania Ferrari no canal do YouTube dela. A Vânia, além de ser muito divertida, de manter uma forte conexão com o lado humano – dela e dos outros, é também uma árdua defensora da ideia de que é possível trabalhar e ser feliz ao mesmo tempo.

Nessa conversa, eu apresento a “teoria por trás da POP”, isto é, porque acreditamos que toda empresa precisa de um palhaço e todo mundo precisa brincar para se reconectar com sua capacidade criativa, autôntica e autônoma. Para quem já participou dos nossos workshops, é um verdadeiro “refresh”. Para quem ainda não nos conhece, esperamos que sirva como um convite para novos encontros!

Ah, tem o vídeo com tudo e um “chorinho” com uma brincadeira para ir treinando seu lado ludens!

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07/12/17

10 Anos em 10 Dias

Vocês perceberam que pulamos três dias? Pois é, não deu tempo… Esses 10 anos também nos fizeram nos desdobrar em muitas, aprender a empreender, a criar trabalhos incríveis mas também a cuidar de orçamentos, propostas e emissão de nota fiscal… Esta semana foi como muitas na nossa trajetória, segunda trabalhando fora de São Paulo, terça evento o dia inteiro, quarta workshop na parte da tarde e hoje, dia todo novamente. Mas com um intervalo no meio, justinho para a gente escrever! Fizemos, desde sempre, a opção por um trabalho artesanal, o que, entre outras coisas, significa que estamos limitadas ao tempo, e à nós mesmas. Toda hora a gente queria que o tempo fosse maior e que nós fossemos quatro (pensando, bem, até que somos!), mas a atenção para a ideia de manter a dimensão humana no trabalho é fundamental para nós. Seguimos para os próximos dez anos pensando em “crescer”, o que para nós significa nos reinventar, criar melhor e conquistar o mundo – só até onde nossos braços alcançarem!
#pop10anos

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03/12/17

10 Anos em 10 Dias

A gente vive em um mundo que separou o que é “sério” do que é “divertido”.
Por exemplo, para muitas pessoas, trabalho não pode ser uma coisa gostosa. Trabalho é trabalho. Gostoso é o final de semana…
Pois a gente discorda! Discorda em separar o que é sério do que é divertido. E discorda de que seja possível viver tanto tempo, tantas horas num trabalho, sem sermos felizes.
Faz dez anos que andamos no mundo corporativo encontrando outras pessoas que discordam junto com a gente. Pessoas sensíveis, dedicadas, preocupadas com o outro. Pessoas que querem viver relações de melhor qualidade, que não se sentem ameaçadas ao darem uma gargalhada ou falarem de sentimentos, de prazer, de amor, no ambiente de trabalho. Pessoas que querem aumentar sua criatividade e sua autonomia. Graças a elas, a gente pode fazer o que mais acredita na vida. Graças a elas, espalhamos nossas ideias e ideais pelo mundo, compartilhando experiências marcantes, lembrando da humanidade de cada um.
Sim, levamos a arte ao mundo corporativo. Um mundo que vai se sensibilizando e se abrindo cada vez mais, que precisa de arte tanto quanto outros mundos. E que, de sua parte, nos traz, além de inúmeras alegrias, a possibilidades de sermos artistas independentes e – viva!!! – de estarmos há dez anos na estrada.
A todxs nossxs queridxs clientes, que com muita coragem colocaram Consuelo & Solenta para aprontar em suas equipes, nosso profundo agradecimento!
#pop10anos

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02/12/17

10 Anos em 10 Dias

Se dia 08/12 /07 foi o início marcante, dia 28/04/08 representou outro momento histórico: nosso primeiro workshop para desenvolvimento de uma equipe. O cliente era o Itaú, que queria integrar a equipe do banco com a recém-chegada equipe do Bank Boston (é, faz tempo…). Foram mais de quarenta dias para afinarmos a proposta e para que a incrível Monika Wagner conseguisse aprovar internamente a ideia de usar duas palhaças para esse trabalho. Claro que não estávamos sozinhas! Tínhamos a Bia Machado e a Olga Modesto, da Faculdade da Imaginação, desenhando tudo junto com a gente. Foi uma noite sem dormir na véspera, de tanto medo e ansiedade (“Agora essa história vai ter que funcionar!”). E outra sem dormir no dia seguinte, a alegria mais profunda: encontramos nosso rumo na vida! Uma sensação inesquecível, da certeza de fazer o que se ama, da felicidade em ajudar as pessoas, da vibração com a potência dessa linguagem. É sempre complicado responder à clássica pergunta: “Mas, afinal, o que vocês fazem?” E basicamente seguimos fazendo isso: ajudando equipes a terem relações de melhor qualidade, ajudando indivíduos a se entenderem melhor e viverem melhor. Tudo isso numa palhaçada só. Ou melhor, em duas! Obrigada Monika Wagner pela coragem e pelo presente de vida que nos deu! E à Olga Modesto e à Bia Machado, por acreditarem que esse era um caminho possível!

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Aqui vai um breve pensamento sobre a questão da terceirização de colaboradores nas empresas. Peço licença para falar de tema tão amplo e complexo, para isso usando apenas minha experiência como palhaça dentro de tantas organizações.

Mesmo que limitado, considero importante ressaltar esse olhar, o olhar que percebe o impacto nas pessoas – as terceirizadas e as efetivas – e suas consequências nas relações e no clima interno.

E que impacto é esse? Se tivesse que escolher apenas uma palavra, talvez fosse: divisão. Podendo usar algumas mais, acrescentaria: separação, segregação, silos. Quer mais? Ressentimento, rancor, tensão, incômodo, desconfiança.

Até o momento, após dez anos de trabalho desenvolvendo pessoas dentro das empresas, não vi um programa de terceirização sequer que tenha dado conta de introduzir essa política e manter as equipes unidas.

Pelo amor de Deus, caros empresários, caras empresárias! Por mais justificativas econômico-financeiras-legais-práticas-funcionais que existam, vocês estão optando por minar seu negócio bem no centro, bem de dentro, bem em seu coração!

As pessoas já são educadas para competir, fazendo com que, ao chegarem em uma empresa, tenham extrema dificuldade de colaborar. Se não com a própria equipe, certamente com o departamento ao lado. São inúmeros os trabalhos que fazemos que incluem a frase “eles precisam entender que fazem parte de uma mesma empresa!“ Esse já é um desafio posto das organizações no mundo de hoje. A terceirização chega para dividir ainda mais.

São colaboradores que não tem acesso aos mesmos benefícios, que não podem usar certos espaços da empresa, muitas vezes não podem comer a mesma comida, que não recebem a mesma cesta de Natal. Não usam o mesmo uniforme, não fazem os mesmos horários, desconhecem as pessoas e o funcionamento da empresa em que trabalham. É pouco? Seria desnecessário que fosse igual? Pois eles também não comungam das mesmas crenças, não possuem a mesma paixão pelo que está sendo feito “lá dentro”, não participam de celebrações. Estão ausentes, na derrota e na vitória. Ficam invisíveis.

Pode-se argumentar que são justamente “funções externas”, mas você acredita nisso? Em um sistema que precisa operar em conjunto, lindamente, existe a função interna e a externa? Se um cliente encontra um local sujo dentro da empresa, que é limpo por uma pessoa “externa”, esse cliente imediatamente separa na sua cabeça, algo como “Ah, mas a limpeza é feita por uma empresa terceirizada…”???

Qual é o sistema de valores de uma empresa que entende que certas áreas podem ser feitas por “pessoas externas”?

Isso, considerando a “primeira onda” da terceirização, com áreas como limpeza, manutenção, segurança. Mas cada vez mais empresas terceirizam finanças, marketing, RH, é inacreditável.

Depois serão gastos milhões (milhões mesmo!) em campanhas internas e externas para falar sobre um posicionamento de marca, seus valores, seu atendimento, mas isso não vai nunca casar com a realidade das pessoas que fazem essa organização!

Quando tudo que há de mais moderno sobre construção de marca fala sobre propósito e valores, sobre acreditar naquilo que se faz e no fazer coletivo, a opção de terceirizar grita nos meus ouvidos, nos meus olhos e no meu coração. Para não falar nos corações daqueles que vivem a vida divididos.

Se terceirizar é mesmo inevitável, que pelo menos seja feita uma política interna que tente unir, incluir, integrar, estimular, envolver e encantar a equipe terceirizada, de verdade.

PS: Escrevi esse artigo há alguns meses, mas outro dia tive a feliz notícia de que um cliente nosso tem uma prática completamente diferenciada, o serviço é totalmente terceirizado mas o tratamento é 100% integrado. Se alguém quiser saber mais pode mandar mensagem para nós!

Foto da Costureira Momô

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