Entrevista da Nina no programa Quem Somos Nós, do Celso Loducca – Território Eldorado. O tema era mudança de vida, e lá foi ela contar novamente sua história!
https://soundcloud.com/quemsomosnos/mudanca-de-vida-marina-campos
Já faz um tempinho que a gente participou do Podcast Mamilos #124, sobre a importância do brincar, mas não tinha dado tempo de inserir aqui o link.
Gandhy Piorsky, artista plástico, teólogo e mestre em Ciências da Religião, pesquisador nas áreas de cultura e produção simbólica, antropologia do imaginário e filosofias da imaginação e consultor do Instituto Alana foi o nosso companheiro na entrevista (que honra!!!).
Mamilos é um podcast pra lá de bacana feito pelas queridas Cris Bartis e Ju Wallauer, vale à pena conferir: https://www.b9.com.br/podcasts/mamilos/
https://www.b9.com.br/80059/mamilos-124-a-importancia-do-brincar/
Recebemos o convite para bater um papo com a Vania Ferrari no canal do YouTube dela. A Vânia, além de ser muito divertida, de manter uma forte conexão com o lado humano – dela e dos outros, é também uma árdua defensora da ideia de que é possível trabalhar e ser feliz ao mesmo tempo.
Nessa conversa, eu apresento a “teoria por trás da POP”, isto é, porque acreditamos que toda empresa precisa de um palhaço e todo mundo precisa brincar para se reconectar com sua capacidade criativa, autôntica e autônoma. Para quem já participou dos nossos workshops, é um verdadeiro “refresh”. Para quem ainda não nos conhece, esperamos que sirva como um convite para novos encontros!
Ah, tem o vídeo com tudo e um “chorinho” com uma brincadeira para ir treinando seu lado ludens!
Eu adoro quando alguém vem com números, com dados, com pesquisas que comprovam certas coisas bem fáceis de perceber, mas que dependem de números, dados e pesquisas para todo mundo acreditar. Este vídeo do TEDxTucson com George Land é um excelente exemplo disso. Ele conta que, por causa de uma pesquisa para a NASA, desenvolveu um teste chamado NASA Test, que avalia o nível de “pensamento imaginativo” (numa tradução livre) da pessoa. Segundo ele, o pensamento imaginativo estaria ligado à capacidade criativa e até mesmo à genialidade, como afirma.
Entre crianças de 4 a 5 anos que fizeram o teste, 98% poderiam ser consideradas geniais. Com o passar dos anos, esse percentual vai caindo absurdamente até que, por volta dos 31 anos, apenas 2% dos respondentes conservam essa genialidade.
George afirma que isso se deve ao sistema de ensino, que trabalharia dois tipos de pensamento ao mesmo tempo: o convergente (julgamento/decisão) e o divergente (imaginação). Land faz uma metáfora: é como se fossem o acelerador e o freio do carro trabalhando ao mesmo tempo, isso só pode confundir nosso sistema. A palestra é curta, ele sugere que o sistema de educação passe a trabalhar cada tipo de pensamento de uma vez, sem misturá-los, e não diz como trabalhar o pensamento divergente.
Mas não tenho dúvidas de que uma das respostas está no brincar. Deixar-se levar pelo momento presente (condição de uma brincadeira de verdade) e dar espaço para os sentidos, dar asas à imaginação.
Ao final da palestra, Land corrobora uma ótima notícia que gostamos muito de dar aos participantes dos nossos workshops: é possível recuperar essa capacidade, esse estado de genialidade imaginativa (portanto, de liberdade, de inovação, de autonomia) que tínhamos na infância. Não é algo que se perde, apenas “se esconde”, portanto é possível de ser reencontrado. Não se trata da frase batida: “Encontre (ou reencontre) sua criança interior”. Aliás, antes de conhecer a linguagem do palhaço e descobrir o poder dos jogos, sempre ficava extremamente desconfortável com essa frase, porque – afinal – o que é que as pessoas querem dizer com isso?
Trata-se de ser você, com a idade que você tenha, porém mais leve, bem-humorada ou bem-humorado, capaz de brincar novamente.
Brincar é uma das maiores oportunidades que você pode oferecer para o desenvolvimento de uma criança!
Julieta Jerusalinsky fala de um assunto que interessa a todos pois, o que está acontecendo com as crianças, irá refletir na sociedade como um todo.
Brinquemos!
* Se você não tiver tempo para assistir tudo, vá para o minuto 35…
A Momô gostaria de agradecer aos Silveiras e aos Malheiros (Toledos, Carvalhos e Lemes), ao trisavô abolicionista, aos bisavôs generosos e avós cuidadores. Mas, também, ao pessoal de agora: irmãs e irmãos, cunhados e cunhadas, sobrinhos e sobrinhas, tios e tias e amigos de todos os tempos. Em especial à mãe Mirian, de quem pretende ter herdado a alegria de viver, e ao pai Celso, de quem busca alcançar um semelhante olhar sistêmico do mundo. Gostaria de agradecer, inclusive, ao ex-marido, Naldo que acompanhou pelo menos 9 desses 10 anos, sempre apoiando, incentivando e cuidando de tudo que estivesse ao seu alcance. À Amélia, que cuida com tanto esmero da casa, que faz com que a terça-feira à tarde se torne o momento mais prazeroso de adentrar ao “lar doce lar”. Não podem ficar de fora todos os gatinhos que se fizeram presentes nesse período: Nani, Zefinha, Nicolás e os que até hoje esquentam seus pés e fazem massagem em dias de precisão, a linda Titia e o incansável Chifu.
A Nina gostaria de agradecer à sua mãe, comunicadora mór, organizadora de galera e inventora de babados, sempre carregando os filhos juntos, total inspiração. E ao seu pai, que a ensinou a pensar tudo o que ela pensa e mais um pouco – espírito de curiosidade permanente. Aos seus irmãos e primos, além dos primos-postiços, pela infância e adolescência de infinitas brincadeiras. Aos mesmos irmãos, agora com seus pares e seus filhos, e aos amigos do peito, que mantêm vivas as tardes de jogos. À Juraci, fiel escudeira há mais de 20 anos e à Silvania, recém chegada mas já chegada, que permitem que ela trabalhe na santa paz. E, especialmente, ao seu marido Francisco. Que respira POP todos os dias, compartilha alegrias e preocupações, ideias e planos. Se a Consuelo tem sempre um ombro amigo, é porque tem sempre o ombro dele para contar. Fosse só isso… Mas tem também o Benjamin! O pequeno POP que nasceu no meio dessa jornada. Obrigada por ele também, Francisco. E obrigada, Benjamin, pela paciência e inspiração. Amo vocês todos.
Amigxs! Quando a gente começou essa história de 10 Anos em 10 Dias, não imaginava duas coisas: a primeira, é que ia ser a semana mais corrida do nosso ano, fazendo com que a gente não conseguisse escrever um texto por dia. A outra, é que dez dias era muito pouco para caber a imensidão de histórias que vivemos, e para agradecer a tanta, mas tanta gente mesmo que fez parte delas.
Mas não queremos terminar esta série sem, pelo menos, lembrar que somos feitas de todos estes encontros também!
Somos feitas do encontro com todas as pessoas que têm a ousadia de se inscreverem para um curso sem saber bem do que se trata, nosso Curso de Autonticidade. Ele nasceu a pedido do querido Edu Seidenthal, para fazer parte do processo de formação dos facilitadores da Rede Ubuntu. A princípio, a gente não queria fazer de jeito nenhum. Mas a insistência desse grande amigo e parceiro nos brindou com a possibilidade de teorizarmos sobre a nossa prática, de percebermos a estrutura por trás dessa linguagem tão poderosa, e de conhecer pessoas maravilhosas! Já são quase dez turmas, que formaram os membros do exclusivíssimo Clube dos Autônticos. Aqueles que se aproximaram de sua autenticidade a partir de sua inexorável tontice!
Somos feitas do encontro com a Cássia Eller. Ou melhor, antes fosse com ela, mas, claro, foi com a música dela. Não sabemos quando, nem por que, mas Consuelo & Solenta só “chegam” mesmo embaladas pela voz poderosa dessa cantora incrível. Cássia, esteja onde estiver, obrigada por realinhar a órbita dos planetas!
Somos feitas do encontro com o Mauricio Curi e a Iracema Guisoni, que nos deram a honra de sermos mestres de cerimônia de vários TEDx Vila Madá. Apresentar pessoas incríveis, com histórias mais incríveis ainda, e ainda nos divertir – que mais a gente poderia querer? Obrigada a vocês, visionários!!!
Somos feitas do encontro com a Repense e a Rede de Repensadores. Mais gente incrível, com histórias incríveis na nossa vida!
Somos feitas do encontro com o Repensador André Palhano, que com a maravilhosa Mariana Amaral, criou e produz a Virada Sustentável. Uma honra poder “virar” junto com eles!
Somos feitas do encontro e do reencontro com a Vivian. Nossa cliente do primeiro ano, queridíssima. Ela escolheu – aleatoriamente – a praça Horácio Sabino para ir passear com a família no domingo. Rolou o clássico “lembra de mim?”. Naaada nessa vida é por acaso, viva a confluência dos astros!
Somos feitas do encontro com os palhaços do Jogando no Quintal. A Nina virou palhaça por causa deles, e isso é muita coisa. Quando eles fizeram 8 anos, ela fez este post:
“No começo de dezembro o Jogando no Quintal comemorou 8 anos. E eu comemorei junto com eles. Há 8 anos eu fui ver esse grupo apresentar seu incrível espetáculo e, como já contei muitas vezes, naquela noite um raio caiu sobre minha cabeça!
Fiquei fascinada com aquelas pessoas, aqueles palhaços, com a possibilidade dada – ao público, aos palhaços, aos seres humanos que estavam ali juntos: então é possível ser “isso”? É possível SER? É possível?
Na semana seguinte estava fazendo aulas com o Márcio Ballas, e não parei nunca mais.
Depois desses anos todos acompanhando esses artistas incríveis, emocionei-me novamente neste último aniversário. Porque eles estavam ali, celebrando no palco a alegria de estarem juntos e fazerem o que fazem. E eu, da platéia, sentia o coração agradecido porque eles estavam juntos e fazem o que fazem! Agradecida porque eles existem! Porque, da beleza e da força do que criaram, mudaram minha vida. Abriram portas, janelas, escancararam uma nova forma de viver, de ser, de estar no mundo.
Não sei onde cabe o agradecimento que sinto. Por aquele primeiro instante de desvelamento, mas também pela amizade que se seguiu, pelo carinho, respeito e confiança, e pela parceria que hoje a produtora do Quintal tem com a POP. Minha singela homenagem fica neste post, que está também postado no meu coração.
Que cumplam muchos más, obrigada!!!!!!”
Somos feitas do encontro com outras consultorias e agências, que acreditam, como a gente, na força da linguagem do palhaço para o desenvolvimento das pessoas. Nestes dez anos, cruzamos com pessoas incríveis, fizemos projetos muito especiais, e seguimos parceiros para os próximos dez anos! Nossa gratidão e imenso carinho à Daniela Galhardo, da Girasole, ao Tom Almeida, da Bold Ignition, à Fabiana Gutierrez, das Carlotas, à Ana Paula Peron, da Presence, à Bel Estrella, da Elemental 5, ao Wilson Ferreira Jr., da ETNA, ao Rodolfo, da GIZ, ao Otavio e Thiago, da Repense, ao Rodrigo Maroni, da Wieden & Kennedy, à Tatiana Oliva, da Cross Networking e à Vanessa Tordino, da xxxx E claro, para quem acompanhou estes posts e percebeu sua onipresença, à todxs da Rede Ubuntu. Obrigada também, ao Daniel de Tomazo, que nos deixa dar aula na Sandbox!
Gente! Que homenagem mais linda!!! Como nossas histórias estão conectadas! Que emoção, queridas e queridos da Rede Ubuntu! Obrigada, obrigada, obrigada. R.U.A., Semear, Aceleradora de Propósito, Papo de Propósito, Café com Propósito, a gente grudou em vocês de propósito. Na Rede tivemos o espaço e a oportunidade de criarmos as coisas mais legais e, ao mesmo tempo, mais profundas! Pode seguir inventando, que a gente segue junto. Muito amor.
Para quem nos acompanhou este ano, sabe que seguimos nos movimentando. 2017 consolidou uma nova parceria, com a Cris Chiofalo. Da Pós em Jogos Cooperativos à amizade incondicional, das facilitações com a Rede Ubuntu às práticas em Comunicação Não-Violenta, fomos nos aprochegando cada vez mais. Ideias antigas ganharam espaço, grupos de estudo foram dando forma, e num belo começo de ano, clareamos a proposta das Costuras do Invisível, nosso trabalho de consultoria voltado a projetos de mais longo prazo e maior profundidade. Querida Cris, que o universo nos permita seguir mais muitos e muitos anos juntas!
10 anos em 10 dias!
Mais uma história boa de relembrar. Nossa sede Centralma, fica no Calçadão da Avenida São João, em um maravilhoso prédio tombado que tem até elevador pantográfico. O fundo do prédio dá simplesmente para a rua Abelardo Pinto, sim, Abelardo Pinto o inesquecível Palhaço Piolin. É uma rua sem saída, ocupada por motos, carros estacionados sobre a estreita calçada, pessoas pitando cigarrinhos suspeitos e muita pichação. Pregada na parede da esquina, junto ao nome da rua, existe uma outra placa em homenagem ao grande palhaço com dizeres dele próprio: “Meu sonho era ser engenheiro. Queria construir pontes, estradas, castelos. Construi apenas castelos de sonhos para muita gente. Sou de qualquer maneira um engenheiro e, estou feliz com isso!” Em uma de nossas “saídas de palhaço” percebemos que a placa estava também toda pichada, difícil até de ler suas palavras. Nos presenteamos com a missão de limpá-la, levando nosso estagiário Etc o Tao para realizar essa tarefa conosco. Foi uma aventura maravilhosa, muitos passantes demonstraram uma grande satisfação com os bons tratos que a placa estava recebendo. Um pouquinho da experiência foi registrada no blog abaixo.
Agora, peço licença para discordar, um pouco, de nosso querido Piolin. Acho que ele não construiu somente castelos mas, também, pontes entre as pessoas unindo-as pelo que existe de mais sagrado que é o riso, e estradas que as levavam ao melhor delas mesmas. Pretensão que temos com nossos trabalhos.
https://popsaojoao.blogspot.com.br/…/a-limpeza-da-placa.html